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Diário de bordo – 02/junho

Neste encontro continuamos as discussões a respeito dos diferentes tipos de manifestações do Bullying

  • Direta
  • Indireta
  • Cyberbullying

E as maneiras como o Bullying pode ser expresso:

  • Verbal;
  • Física e material;
  • Psicológica e moral;
  • Sexual;
  • Virtual
 
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Publicado por em 13/06/2011 em Leia mais

 

Diário de Bordo – 19/abril

Neste encontro iniciamos nossas discussões a respeito do Bullying a partir de um vídeo: “Entrevista com Casey Haynes” (http://www.youtube.com/watch?v=cywL8GE9Ak0).

Este vídeo trata do relato de um jovem que sofreu de Bullying durante toda a sua vida escolar e em um dos episódios resolve reagir de maneira violenta.

A partir do vídeo discutimos:

  • Definição do Bullying;
  • Papel da família e da escola;
  • Cyberbullying;
  • Consequências emocionais do Bullying.
 
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Publicado por em 24/05/2011 em Leia mais

 

Diário de bordo – 5 de maio

Neste encontro, continuamos a conversar sobre as características da violência nas escolas. Foram apontados desdobramentos dos episódios de violência ocorridos em escolas dos Estados Unidos, como a criação do OJJDP – Office of Juvenile Justice and Delinquency Prevention (Escritório de Justiça Juvenil e Prevenção da Delinquência) ligado ao Departamento de Justiça (http://www.ojjdp.gov/).

No Brasil, conversamos sobre algumas considerações históricas e enfoques de pesquisas da violência nas escolas.

Destacam-se autores mais recentes que apontam a importância de:

  • Realizar pesquisas de vitimização;
  • Medidas preventivas (dia a dia);
  • Participação de todos os envolvidos (escola, comunidade, família).

Para Charlot (2002), o objetivo não é eliminar o conflito e sim mediá-lo pela palavra.

“O que está em jogo é também a capacidade da escola e seus agentes de suportarem e gerarem situações conflituosas, sem esmagar os alunos sob o peso da violência institucional e simbólica“. 

“Dessa forma, torna-se fundamental que a escola esteja preparada para atuar como uma instituição forte, regida por regras livremente consentidas, administrando os conflitos através da restauração da autoridade do professor e pela mediação da linguagem. Isso significa que a escola tem que ser vivida como uma rede de relações em que as palavras tomam o lugar dos atos de violência. “Esse diálogo, paciente, obstinado, pedagógico, instaura um respeito ao outro, com ações e sentimentos de reciprocidade que podem ajudar a eliminar a violência, construindo possibilidades do encontro (Santos, 2001:121)”.

Sugerimos o website do Núcelo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (http://www.nevusp.org/portugues/)

 
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Publicado por em 17/05/2011 em Leia mais

 

Diário de bordo – 14/abril

 14 de abril de 2011

No primeiro dia de nosso curso foram apresentados os detalhes de nosso percurso: objetivos, módulos, atividades que serão desenvolvidas.

Os participantes também puderam expor suas expectativas e motivos pelos quais decidiram participar.

Iniciamos o 1º Módulo (teórico/informativo) discutindo conceitos sobre a violência, a violência nas escolas, tipos, possíveis causas. Foram apresentados alguns exemplos de situações de violência nas escolas do Brasil e de outros países. Por fim, vimos o trailer do filme “Elephant” a respeito do episódio de violência em Columbine (EUA).

 
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Publicado por em 19/04/2011 em Leia mais

 

O Projeto

Teve início no dia 14 de abril de 2011 o curso “Bullying e Estratégias de Manejo Escolar” promovido pela Coordenadoria Geral de Formação e Assessoria de Educação e Cidadania da Prefeitura de Campinas/SP, destinado a professores da rede municipal de educação.

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Bullying é um termo inglês utilizado para designar todas as formas de atitudes agressivas intencionais e repetidas, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s) em uma relação desigual de poder1. A assimetria de poder pode ocorrer em função da diferença de idade, tamanho, desenvolvimento físico ou maior apoio de outros estudantes2.

Tais condutas agressivas que ocorrem no contexto escolar podem ser admitidos como naturais e, muitas vezes ignorados e não valorizados tanto pelos professores quanto pelos pais2.

A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA) desenvolveu o Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes e investigou o perfil de 5.500 estudantes de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental. Alguns dados relevantes da pesquisa revelaram que 41% dos alunos admitiram estar direta ou indiretamente envolvidos em atos de bullying, sendo 17% como alvos, 13% como autores e 11% ora como alvos, ora como autores. Além disso, 60% afirmaram que o bullying ocorreu dentro da sala de aula e dos que admitiram ser alvos, 42% disseram não ter solicitado ajuda dos colegas, professores e familiares1.

Nota-se que as consequências físicas e emocionais deste fenônemo são evidentes para todos os envolvidos: os agressores, as vítimas e testemunhas, em função da frequência, duração e severidade dos atos2.

Quanto à classificação o bullying pode ser direto, quando as vítimas são atacadas diretamente (apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, etc) ou indireto (atitudes de indiferença, isolamento, difamação, etc)2,3.

Em função do envolvimento dos estudantes, podemos “classificá-los” como 1-3:

(a)       Alvos – aluno exposto, de forma repetida e durante algum tempo, às ações negativas de um ou mais alunos. Geralmente não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou cessar os atos agressivos. Podem apresentar algumas características psicológicas, como pouca sociabilidade e habilidades sociais, baixo autoconceito, ansiedade;

(b)       Autores – aluno tipicamente popular ou com tendência ao envolvimento com situações de conflito e condutas anti-sociais ou agressivas. Fatores individuais e familiares podem favorecer o desenvolvimento de condutas agressivas manifestas no contexto escolar;

(c)       Testemunhas – a maior parte dos alunos não se envolve diretamente nos atos, por não saberem como agir ou por medo. Eles podem ser auxiliares (participam ativamente da agressão), incentivadores, observadores ou defensores, conforme o papel que desempenham;

(d)       Alvos/autores – cerca de 20% dos autores também sofrem algum tipo de bullying, sendo então denominados de alvos/autores.

Estratégias de enfrentamento e programas de combate ao bullying têm sido desenvolvidas e apresentam amplo crescimento em diferentes países. Em nosso contexto, propostas específicas têm sido realizadas, assim como projetos de Lei e campanhas nacionais que instituem o combate ao bullying nas escolas.

É consenso que o envolvimento de toda equipe escolar e a familiar é fundamental para a implementação de tais propostas e a redução do bullying. Este é um fenômeno complexo e exige trabalho continuado. Dentre as propostas, a conscientização e capacitação de professores e gestores escolares podem ser o primeiro passo.

Com base nestas considerações, o projeto fundamenta-se na necessidade de inserir a temática do bullying na capacitação da equipe escolar, com intuito de construir estratégias para a identificação e redução do bullying adaptados à cada contexto escolar.

 
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Publicado por em 14/04/2011 em Leia mais